terça-feira, 24 de setembro de 2013


Casa Kubitschek foi inaugurada em setembro na orla da Pampulha

Projetado para ser o lar de fim de semana do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, na década de 1940, o espaço projetado por Oscar Niemeyer, totalmente
restaurado, foi inaugurado e aberto para visitação no mês que vem
 
A Prefeitura de Belo Horizonte inaugurou, no dia 10 de setembro, a Casa Kubitschek. O espaço será administrado pela Fundação Municipal de Cultura. A iniciativa por si só já uma grande notícia para a cidade, mas é importante salientar que ainda integra o projeto “Pampulha: Patrimônio da Humanidade”.
O novo espaço cultural da cidade, às margens da Lagoa da Pampulha, será dedicado a contar a história de uma casa modernista por meio de espacializações, objetos e estímulos sensoriais. A ideia é ampliar a experiência do visitante em relação aos modos de habitar dos anos 1940, 1950 e 1960, período singular para consolidação do pensamento modernista em Minas Gerais, e suas manifestações na arquitetura, no urbanismo, no paisagismo e nas artes. Os personagens importantes do período também ganharão destaque no local.
A Casa apresenta as várias características que tornam a Pampulha singular para o Brasil. A começar pelos jardins do paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994), que acabam de passar por um processo de restauração. Os jardins ficam na frente e nos fundos da casa projetada em 1943 por Oscar Niemeyer (1907-2012) para ser a residência de fim de semana para o então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek (1902-1976). Com telhado em forma de asa de borboleta e planos inclinados, a Casa Kubitschek configura tipologia característica da arquitetura brasileira do modernismo. Desapropriada pela PBH há alguns anos, após amplo processo de restauração e reconceituação, retorna ao público. A edificação é tombada pelas instâncias do patrimônio municipal, estadual e federal.