sábado, 15 de agosto de 2009

6º Congresso Nacional da Força Sindical

Da esq – dir: Wander Conceição – Pres. PTB Dtna; Márcio Sebastião – Pres. Sind. Trab. Ind. Construção Dtna; Márcio Antero – Vice Pres. Força Sindical MG; Luiz Gonzaga – Pres. Sind. Trab. Ind. Construção Contagem; Dep. Fed. Paulo Pereira da Silva – Pres. Nacional da Força Sindical.
Ao fundo: Juruna – Séc. Geral da Força Sindical Nacional

Equipe de Minas Gerais com o companheiro Magri, ex-Ministro do Trabalho e da Previdência

Marcado pelo slogan "Toda Força pelo Trabalho Decente", o 6º Congresso Brasileiro da Força Sindical aconteceu nos dias 29, 30 e 31 de julho próximo passado, na cidade de Praia Grande – SP, localizada na Baixada Santista.
Além de discutir e votar o Regimento Interno e a proposta do novo Estatuto da Central Sindical, os temas separados para o debate tiveram como objetivo primordial a luta pela garantia de Emprego, Desenvolvimento Sustentado e Democracia Participava, aos trabalhadores do Brasil.
Representantes da Força Sindical dos 27 Estados da Federação se fizeram presentes, sendo que Minas Gerais marcou forte presença, levando uma delegação com mais de 200 participantes.
Inúmeros líderes sindicais internacionais participaram do Congresso, dentre os quais podem ser citados representantes do Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Peru, Cuba, países do continente Americano, e Portugal, Espanha, Bélgica, França, Itália, da Europa.
Diamantina se fez representar pelo Sindicato dos Empregados no Comércio, com a participação de sua presidente Márcia Miranda, como também, pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário, com a participação de seu presidente, Márcio Sebastião Silva, e a participação de Wander Conceição, que presta assessoria ao Sindicato.
O grande êxito do Congresso deveu-se à realização prévia de Plenárias e Congressos Estaduais em praticamente todos os Estados da Federação, que reuniram milhares de dirigentes e ativistas de sindicatos diversos, federações, confederações e colônias de pescadores filiados, nos quais foram discutidos profundamente todos os aspectos do trabalho político e sindical da Central.
Durante os três dias de Congresso, os delegados, observadores e convidados se debruçaram sobre temas de capital importância para a vida cotidiana do trabalhador brasileiro. Houve um enfoque muito especial sobre a "necessidade constante da busca do desenvolvimento sustentado e crescimento econômico, mas sem o distanciamento das políticas sociais e políticas públicas" que priorizam elementos como emprego; reforma tributária e fiscal; redução da jornada de trabalho; fortalecimento do movimento sindical; ampliação da rede de proteção social; desenvolvimento ambiental sustentável; fundos sociais (FGTS e FAT); reforço do mercado interno; política permanente de valorização do salário mínimo; legislação restritiva à demissão imotivada e em massa; direito de negociação coletiva do serviço público etc.
Outras questões, como as suscitadas pela crise financeira internacional e definição de uma alternativa democrática para seu enfrentamento, ou questões voltadas para a conjuntura sindical no Brasil, como as investidas contrárias a sua organização e a reforma possível no movimento sindical, também foram amplamente discutidas.
Ao final do Congresso uma nova e reforçada Direção para a Força Sindical, composta por líderes expressivos do Oiapoque ao Chuí, foi eleita para os próximos 4 anos, com a responsabilidade precípua de levar a Força Sindical à posição de maior e mais representativa central sindical brasileira nos próximos anos.
Aos congressistas de Diamantina foi repassada a responsabilidade de congregar os trabalhadores da região, motivando-os a fortalecer o movimento sindical brasileiro e concentrar toda sua força na luta pela conquista do "Trabalho Decente".